Possibilidades de Aprendizagem: ações pedagógicas para alunos com dificuldade e deficiência. Ed. Alínea 1ª Edição, Junho / 2011. Capítulo 1
Deficiência como Iatrogênese.

400 palavras 2 páginas
Possibilidades de Aprendizagem: ações pedagógicas para alunos com dificuldade e deficiência. Ed. Alínea 1ª Edição, Junho / 2011. Capítulo 1
Deficiência como Iatrogênese.

Resumo de conteúdo

De acordo com as autoras a deficiência é uma construção social provocada pelo excesso de medicalização da sociedade , pessoas vistas como meros corpos e questões sociais e humanas transformadas em biológicas.

O diagnostico medico se tornou indiscutível e acabou se perpetuando em nossa sociedade como unipotente, nao podendo ser questionado e nem minimizado, por isso a indústria farmacêutica esta presente em nossas vidas oferecendo remédios para todos os males, inclusive os sociais.

Segundo as autoras a preocupação com os padrões de homem e mulher saudáveis estão condicionando cada vez mais nossas rotinas e tornando incapazes aqueles que nao alcacam esse padrão, o conceito do que é normal estigmatiza e impossibilita quem é considerado “anormal” de explorar todas as suas possibilidades e pontencialidades.

O diagnostico serve como um artificio para confortar a família e facilitar a aceitação do individuo e da sociedade frente a deficiência, classificando sua deficiência e suas dificuldades se torna mais fácil incluir o individuo na “sociedade”. Desconsiderando todas as condições históricas e sociais da vida humana, focando apenas no biológico, sob influencia da hegemonia que criou padrões de normalidade para justificar a exclusão e a segregação.

Segundo as autoras a iatrogenese é uma doença que se expressa de forma clinica, social e estrutural, sendo uma especie de ato medico proveniente de efeitos terapêuticos e secundários da medicalização na iatrogenese clinica; O impacto sobre as relações sociais e a forma como as pessoas lidam com a deficiência seria de ordem social e a estrutural que coloca todo e qualquer individuo fora da “normalidade” com um doente, como se a deficiência fosse o todo e nao apenas uma parte do individuo.

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