Posicionamento do bebe prematuro na utin

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É indiscutível o papel que os avanços tecnológicos e a pesquisa ocupam em todos os setores da sociedade moderna, sendo mais notório e essencial o papel ocupado dentro da área da saúde, especificamente no que diz respeito ao tratamento de recém nascidos prematuros na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde o número de internações tem aumentado significativamente. Embora a tecnologia tenha contribuído para o aumento da sobrevida dos prematuros é um fato comprovado que o ambiente hospitalar em nenhum momento apresenta as mesmas condições que o ambiente intra-uterino. Pesquisas demonstraram que uma longa permanência na Unidade de Terapia Intensiva pode ocasionar impactos no desenvolvimento motor e comportamental do neonato.
Quando se encontra em gestação o bebê dispõe de todo um ambiente favorável ao seu desenvolvimento, com temperatura estável, sonoridade própria, ausência da ação da gravidade e de manuseio, pouca luminosidade, estimulação tátil-cinestésica constante e confortável. A prematuridade aliada às mudanças nas condições ambientais podem ocasionar graves deficiências de desenvolvimento da criança. Por esse motivo, é necessária a intervenção de um profissional habilitado para manusear, posicionar e trabalhar com essa criança a fim de que se consiga promover um ambiente confortável (COSTENARO, 2001).
O recém-nascido prematuro não apresenta um tônus muscular desenvolvido a fim de que possa manter uma posição adequada, tornando-se relevante o presente estudo. A problemática surge no momento em que se questiona o posicionamento dos recém-nascidos nas UTIN, uma vez que nas referidas, os bebês nem sempre se encontram na posição fletida, posição essa que garante inúmeros benefícios para o recém-nascido prematuro. Dentro dessa ótica indaga-se: a posição em flexão é a mais adequada para se manter o recém-nascido prematuro?
Este trabalho objetiva orientar o modo de posicionamento de recém-nascidos prematuros durante o período de internamento na Unidade de

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