pos_2014

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1. INTRODUÇÃO
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um dos mais freqüentes distúrbios que ocorrem em crianças. Estima-se que persistência deste quadro ao longo da vida adulta atinge a maioria dos indivíduos que preenchiam os critérios para o TDAH na sua infância e que quase totalidade das pessoas que apresentavam este transtorno na infância podem permanecer com sintomas isolados de desatenção sem preencher todos os critérios formalmente necessários. A Hiperatividade, uma deficiência neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva.
Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode sofrer alterações imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral, muitas vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas e familiares.
Este transtorno é caracterizado por hiperatividade, impulsividade e/ou déficit de atenção, levando a repercussões acadêmicas e sociais. Para haver um diagnóstico desse transtorno, os sintomas de desatenção e hiperatividade devem interferir significativamente na vida da criança, num comportamento crônico, com duração de no mínimo seis meses e as características devem estar presentes em mais de um ambiente. Geralmente eles aparecem na primeira infância e atinge aproximadamente de 3% a 5% da população durante a vida toda, não importando o grau de inteligência, o nível de escolaridade, a classe sócio-econômica ou etnia. De acordo com estudos recentes, o TDAH é mais percebido em meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. Sam Goldstein ,2006.
1.1 OBJETIVO
Este artigo tem por objetivo atender ao requisito da disciplina Neuropsicologia, do curso de

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