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VIDA E MORTE DE UMA CARTA Já não se escrevem mais cartas! Sim, a boa e velha carta é uma espécie em extinção. Isto leva a pensar nos motivos desta morte anunciada. Podemos encontrar dois “vilões” nesta trama: o celular e a internet. Os telefones se espalham como um vírus, fulminando as velhas cartinhas. A internet ceifa bibliotecas inteiras. Cada vez mais esses aparelhos eletrônicos, que andam agarrados nas cinturas, ou expostos em lan houses, estão tolhendo o romantismo e a profundidade das relações. Outro dia um carteiro me confessou que, hoje em dia, 60% das cartas são propagandas e panfletos; uns 35% correspondem a cobranças; e apenas 05% são cartas propriamente ditas. Estes dados confirmam o que venho dizendo: as cartas estão morrendo!!! Então, guarde esta mensagem: apanhe um papel qualquer e escreva agora mesmo, de seu próprio punho, uma carta para alguém que você quer muito; ou para pedir desculpas; ou para contar uma novidade; ou apenas para dizer um olá, não importa. Apenas dê vida a mais a uma carta. Do jeito que as coisas vão, a sua pode ser a última. Mas, na melhor das hipóteses, o destinatário vai lhe responder. E então as cartas sairão da lista de extinção. E não me critique por estar usando um email para falar sobre isto. As armas do inimigo serão as minhas, na luta pela sobrevivência das cartas. Artur Barcelos, Articulista. 1) Para o autor: A. O fim das cartas é irreversível B. Não há esperança de as carrtas ressurgirem C. Os aparelhos eletrônicos são dispensáveis D. As relações se tornaram efêmeras E. Os fins não justificam os meios 2) Pelo texto, o objetivo preponderante do autor é: A. Informar B. Criticar C. Persuadir D. Explicar E. Dissuadir 3) O uso das aspas em “vilões” indica: A. Literalidade B. Ênfase C. Antonímia D. Reprovação E. Figuração