Português linguagens

Tarefa 1 – Currículo Mínimo – contexto da discussão
O Currículo Mínimo e a competência gerencial docente: a visão de um professor
A adoção do Currículo Mínimo (CM) veio ao encontro das gritantes necessidades de melhorias das aulas na rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Não bastavam apenas ações de incentivos aos professores e de aquisição de recursos para incrementação das atividades escolares, era necessário ir além.
Antes do CM, cada professor, inclusive eu, organizava seus planos de ensino com base nos livros didáticos disponibilizados nas escolas, isso quando havia tal disponibilidade. Assim, cada docente, da mesma disciplina, parecia trilhar por caminhos particulares no processo ensino-aprendizagem, sem um direcionamento unificado de ações. Muitos profissionais sérios e comprometidos buscavam, mesmo diante dos escassos recursos e da falta de uma base comum, emplacar aulas de qualidade; muitos outros, infelizmente, não! Com isso, abriu-se uma enorme lacuna entre a pleiteada necessidade de uma educação de qualidade e a realidade vivida nas escolas. O CM, contudo, veio para mudar essa indesejada imagem que por muito tempo manchou a história da nossa educação.
Todavia, o CM em si mesmo não terá nenhum valor usual qualitativo se não houver uma participação efetiva, articulada e organizada dos professores da rede. Não basta ter em mãos um documento bem elaborado, com vista em resultados efetivos, se os docentes não buscarem estratégias para administração de suas aulas. Lino de Macedo muito bem expressa essa concepção ao afirmar: “Infelizmente, há professores que são "maus gerentes" na sala de aula, apesar de seu conhecimento dos conteúdos. Não sabem administrar o tempo, nem o espaço das atividades, selecionam mal os objetos. Gastam muito tempo em uma atividade, depois não têm tempo para uma outra, igualmente importante.” (MACEDO, Lino de. Competências e Habilidades: elementos para uma discussão pedagógica, P.15)*.
Assim, para o autor citado, é necessária