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Entre 1707 e 1750 sob o governo de João V de Portugal, percebeu-se uma mudança no país, assim como estava ocorrendo em alguns outros países da Europa. O que acontecia era uma abertura intelectual e política, o que contribuiu para que o arcadismo chegasse em Portugal. Esse fato só aconteceu oficialmente no ano de 1956 com a fundação da “Arcádia Lusitana”, entidade em que se reuniam intelectuais e artistas para discutirem Arte. O grupo tinha uma frase principal que movia a corrente: “acabe-se com as inutilidades”. Ou seja, queriam acabar de vez com o exagero, o rebuscamento, e a extravagância que fora deixados pelo Barroco.

da produção literária do Padre Antônio Vieira está nas cerca de 500 cartas. Elas versam sobre o relacionamento entre Portugal e Holanda, sobre a Inquisição e os cristãos novos e sobre a situação da colônia, transformando-se em importantes documentos históricos.

O melhor de sua obra, no entanto, está nos 200 sermões. De estilo barroco conceptista, totalmente oposto ao Gongorismo, o pregador português joga com as idéias e os conceitos, segundo os ensinamentos de retórica dos jesuítas. Um dos seus principais trabalhos é o Sermão da Sexagésima, pregado na capela Real de Lisboa, em 1655. A obra também ficou conhecida como "A palavra de Deus". Polêmico, este sermão resume a arte de pregar. Com ele, Vieira procurou atingir seus adversários católicos, os gongóricos dominicanos, analisando no sermão "Porque não frutificava a Palavra de Deus na terra", atribuindo-lhes culpa.

Trecho do Sermão da Sexagésima, no qual o padre critica seus contemporâneos:

“Ter nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo.”

Barroco em Portugal

O Barroco desenvolveu-se dentro de um período que alternava momentos de depressão e pessimismo com instantes de euforia e nacionalismo. É uma época de crise, turbulência e incertezas que serviu de inspiração para uma arte dinâmica,

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