PORTUGUESES E NDIOS TRABALHO

2975 palavras 12 páginas
1. Sumário

2. INTRODUÇÃO 2
3. MÚSICA: RUAS DA CIDADE DE MILTON NASCIMENTO 3
4. O DIRETÓRIO POMBALINO 5
5. FILME: XINGU 7
6. NOVAS FORMAS DE RACISMO 9
7. CONCLUSÃO 10
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

2. INTRODUÇÃO

Para começarmos a falar sobre racismo é necessário utilizar conceitos de raça e etnia definidos por Gomes. É preciso ter cuidado ao utilizar o termo raça não como algo definido pela natureza e sim como construções sociais, políticas e culturais, que vão se formando nas relações de poder ao longo da história.
O conceito de etnia surge como uma forma alternativa ao conceito de raça, pois mesmo tomando o cuidado em ressignificá-lo acabamos sempre sendo influenciados por seu enfoque biológico determinista, o qual, segundo a autora, já teria sido abolido pela biologia e pela genética.
O tema indígena é suficientemente falado em nossos dias e acreditamos ser de suma importância conhecer um pouco da nossa história com enfoque na relação entre os brancos e os índios, relação muitas vezes tensa, com marcas terríveis de dominação e extermínio, mas com algumas conquistas, como a instauração do Parque Nacional do Xingu.
As mudanças implementadas pelo governo do Marquês de Pombal, ministro de d. José I, em relação às populações indígenas no Brasil foi concretizada no documento intitulado “Diretório que se deve observar nas povoações de índios do Pará e Maranhão enquanto Sua Majestade não mandar o contrário”, de 1757, mais conhecido como Diretório dos Índios. As transformações descritas pelo Diretório davam continuidade a outras duas leis de 1755: a primeira restituía a liberdade aos índios e a segunda retirava dos missionários o poder temporal sobre as aldeias. Essas leis já conferiam o tom que teria o Diretório, diminuindo o poder dos religiosos sobre os índios, principalmente os jesuítas, que seriam expulsos em 1759, e promovendo mudanças nas relações entre índios e não índios. De acordo com a política pombalina, as aldeias deveriam ser transformadas em vilas e

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