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Adolescentes e terapia comportamental O Adolescente Dos 12 aos 20 anos; Períodos de grandes transformações físicas e psicológicas; Inseguranças normais da idade; Teorias descrevem uma pessoa em conflito por causa das mudanças hormonais e fisiológicas (dentro do adolescente). O TRABALHO CLÍNICO Estabelecimento do vínculo terapêutico A sessão deve ser reforçadora para aumentar a chance do adolescente voltar a terapia, pois no geral, a motivação parte dos pais e não deles. Como fazer isso? Iniciar deixando claro (para o adolescente e responsável) algumas contingências no contato terapêutico. Todos os envolvidos com o adolescente são clientes pois: Se tem um comportamento problema, tem alguém reforçando este comportamento, para mudar este comportamento deve-se mudar esta relação. Promover mudanças no repertório do adolescente, mudará comportamentos de todos os envolvidos. Aqui começa aumentar a probabilidade do adolescente voltar, pois não atribui a culpa dos problemas apenas a ele. Sigilo das informações. Ainda no contrato inicial deve esclarecer que reuniões com familiares e escola serão realizadas durante o processo terapêutico. Todos são clientes porém, o contrato de sigilo é feito apenas com o adolescente (unilateral).Essa relação aproxima ainda mais o adolescente do psicoterapeuta, pois normalmente ele não tem em seu ambiente alguém que “esteja realmente” do seu lado.
A transparência do terapeuta servirá para: Sinalizar os sentimentos que ele desperta nos outros com seus comportamentos; Ser modelo de expressão de sentimentos aceitos socialmente; Ser modelo de assertividade nas relações; Dar a percepção ao adolescente de que ele também é capaz de despertar bons sentimentos. Para uma sessão reforçadora deve-se começar pelos sentimentos bons que ele provoca (mantem comportamentos adequados).
Quando o adolescente percebe que apresenta comportamentos inadequados, mas também comportamentos adequados, começa a acreditar que não é tão inadequado quanto pensava;