Portugues Histõrico

O estado amordaçante O Estado e a Igreja tinha o objetivo de manter as pessoas de propósito na ignorância. A leitura era rigorosamente regulado pelos responsáveis pelo poder. Só era permitido ler o que era interessante as autoridades. O simples fato de se possuir livros era pena grave. Uma tripla censura, bispo, Santo Oficio e pelo Desembargo do Paço, faziam parte de um bloqueio aos direitos dos cidadãos. Bastava um argumento para desaprovar o livro que ele não era publicado. Aos livros permitidos, um selo de confirmação enfeitava suas capas politicamente corretas.
A primeira lei em 1487 a impor a censura pelo papa Inocenio e só foi abolida em 1966, só a vigência do Papa Pauli VI. Antes da abolição listas gigantescas de livros proibidos, livros que entraram para o ‘Rol dos livros que neste reino se proíbem’
O Estado assim como a Igreja também precisava controlar a circulação de livros inconvenientes. A primeira leva de livros a ser julgado como indevidos foi condenada a fogueira em 1451 por dom Afonso V. Em 1603 a censura passou a constar das Ordenações Filipinas, ordenando que os livros deveriam passar pelos desembargadores do Paço, depois de ser vista e aprovado pelos oficiais do Santo Ofício da Inquisição.
Diante da realidade do Brasil não fazia sentido tanta censura. Primeiramente o numero de alfabetizados não era tão grande. O numero de livros não era vasto, e muito menos o acesso aos mesmos. Alcantara Machado dizia que naquela época não existia bibliotecas de qualidades, com a quantidade de livros que possuía era difícil ser chamada de biblioteca.
O livro proibido mais lido no Brasil foi o livro Diana. Um livro romance pastoril publicado em 1559, autor português Jorge de Montemayor. A obra se tornou famosa e importante, pois ao mesclar temas pastoris com temas de cavalaria, a evasão bucólica e o principio guerreiro, mudou o padrão literário da época.
A inquisição não gostou da fama do livro e para melhorar a situação de censura o livro teve