Portugal: do autoritarismo à democracia

18263 palavras 74 páginas
Portugal: do autoritarismo à democracia

A 28 de maio de 1926, um golpe de Estado levado a cabo pelo Marechal Gomes da Costa pôs fim à primeira República parlamentar portuguesa.
Instalou-se em Portugal uma ditadura militar que se manteve até 1932-33. No entanto, esta também fracassou nos seus propósitos de “regenerar a pátria” e de lhe devolver a estabilidade.
A nível económico aumentou o défice orçamental, dado que quem estava no poder eram militares e não economistas. Os desentendimentos entre os militares também provocaram uma sucessiva mudança de chefes do Executivo.
Deste modo, António Salazar, professor de Economia da Universidade de Coimbra, foi convidado a ingressar no Governo na Pasta das Finanças, sendo que estabeleceu uma condição: superintender as despesas de todos os ministérios.
Pela primeira vez, num período de 15 anos, Salazar consegue que o país apresente um saldo positivo no orçamento, que leva à propaganda de Salazar (cartazes cujas frases eram “Salazar, Salvador da Pátria”).
Em 1930, lançaram-se as bases orgânicas da União Nacional (partido único) e promulgou-se o Ato Colonial, que vai legitimar a posse dos territórios ultramarinos.
Em 1932, Salazar foi convidado a exercer funções como Presidente do Conselho, cargo que exerceu até 1968, cujo sucessor foi Marcelo Caetano.
Em 1933, foi criado o Estatuto do Trabalho Nacional, onde foi introduzido o corporativismo e foi também criada a Constituição de 1933, que vai identificar os órgãos do Estado, suas funções, leis e direitos.
Salazar vai conseguir criar um Estado forte, nacionalista, corporativista, repudiando o liberalismo, democracia e parlamentarismo.
Salazar cria também muitas instituições decalcadas do fascismo italiano, cuja única diferença é a timidez de Salazar, que não gosta das massas e que considera que é o trabalho e rigor que o fazem salvador da pátria, não havendo assim muitas manifestações.

Conservadorismo e tradição
Salazar era uma personalidade extremamente

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