POR UM NOVO CONCEITO DE SAÚDE

Uma pergunta realizada pelo dirigente da Federação dos trabalhadores Metalúrgicos - CGT – chamado Jean Hodeboug ”quem é especialista em matéria de saúde, condições do trabalho, de organização do trabalho?” Diríamos que elas devem ser inspiradas pelos próprios trabalhadores, que essa direção deve ser dada e controlada pelos trabalhadores.
A definição internacional diz que, a saúde seria esse “estado de conforto, bem – estar físico mental e de conforto”. Esse perfeito e “completo estado de bem – estar” não existe. Poderíamos considerar como sendo um estado ideal que não totalmente atingido, alguma coisa que não sabe bem o que é, mas se tem esperança sobre ela.
O objetivo a atingir não é um estado de bem-estar, mas um estado no qual procuramos nos aproximar. A definição internacional classifica como o estado de bem – estar social, psíquico como se fosse um estado instável, que uma vez atingidos pudessem ser mantidos.
Temos três elementos a serem considerados para modificar a definição de saúde e faze-la progredir. O primeiro elemento está ligado à fisiologia, que é a analise do funcionamento do organismo, as regras que asseguram seu equilíbrio e a sua sobrevivência. O organismo não se encontra em um estado estável, e o organismo não para de se mexer, esta o tempo todo em mudança. O estado de saúde não é certamente um estado de calma, de ausência de movimento, de conforto, de bem – estar e de ociosidade.
No nível psíquico, a angústia, por exemplo: a saúde não consiste em absolutamente não ter angústia, não se trata de fazer desaparecer a angustia. Há pessoas que mesmo angustiadas, encontram – se em boa saúde, o objetivo tornar possível ha luta contra ela, de tal modo que se a “resolva”, que se “acalme” momentaneamente.
No campo das coisas irregulares das coisas que mudam, pode se falar sobre trabalho. Quando uma tarefa é regular, fixa, imutável, repetitiva é perigosa, podendo causar muito mal. A primeira aquisição do ponto de vista que vem da fisiologia conduz