Por que estudar a História (Ensaio sobre Ciro Marcondes Filho e sua Introdução ao Jornalismo)

1067 palavras 5 páginas
Por que estudar a História?
Ensaio sobre Ciro Marcondes Filho e sua Introdução ao Jornalismo
Por Arthur Gadelha

Há quem questione a necessidade de se estudar história. O significado de “História”, quando vinda do dicionário, é extrema e absurdamente abrangente. Quando um professor de história evidencia a necessidade da disciplina por que ela é precisa para compreender como chegamos aqui e onde chegaremos, em tese, nos traz aqui: Por que estudar a História do Jornalismo? No livro “Comunicação e Jornalismo: A Saga dos Cães Perdidos”, o teórico Ciro Marcondes Filho faz um saudoso passeio pela origem da atividade, dividindo-a em fases e deixando bem claro os ápices positivos e negativos pelo qual passou. No entanto, ao fim da leitura, uma curiosa reflexão me veio à cabeça; Reflexão, essa, que me respondeu instantaneamente a pergunta já feita: Por que estudar a História do Jornalismo?
Em sua Primeira Fase, o Jornalismo vivenciou a ascensão de uma sociedade obscura, sem acesso ao conhecimento, doente de fé, seguindo cegamente dogmas e totalmente imersos na manipulação de duas grandes instituições: a Igreja e a Universidade. Essa última, sendo um reflexo quase perfeito do que defendia a Igreja; ora, veja, que maneira melhor de conscientizar o homem e sua pequenez perante as decisões do divino, que formá-lo profissionalmente desse jeito? A Igreja, por sua vez, fazia o que queria com seu “fiel” para chegar em qualquer objetivo.
A Revolução Francesa é o símbolo da vitória do povo perante o conhecimento, perante à liberdade. E, por isso, está diretamente ligada à necessidade da ascensão do jornalismo, esse que se aproveitou da epifania da sociedade quando descobriu que poderia pensar por si só. É dito que essa primeira fase se inicia em 1789, no entanto, já haviam jornais antes disso, mas, então, por que é esquecido? O jornalismo é formado de três elementos essenciais: Informante, Informação e Informado. Sem qualquer um dos três, não há comunicação, sequer

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