Pontes de madson

Análise do Filme “As Pontes de Madison”
O casal principal Francesca e Richard, tentam transparecer ser um casal perfeito, onde tudo corre bem dentro do contexto familiar, e em sua intimidade. Porém existiam frustrações escondidas nesta relação que por não querer magoar o outro não eram ditas.
A estrutura do casal, ocupa uma posição super tradicional, onde Francesca se mantinha como uma perfeita dona de casa, que cuidava do marido e dos filhos, apesar de ter suas frustrações no casamento, mas que se conforma com a escolha feita por ela quando ainda era jovem, e o marido Richard, como o responsável pelo sustento do lar, que cuidava da propriedade que era herança de família. Francisca, porém, se sente muito desvalorizada e com sobrecargas no relacionamento e na vida familiar, com muitas frustrações e angústias cultivadas neste relacionamento por muitos e muitos anos, que com o passar do tempo começou a se questionar se tinha feito à escolha certa se desfazendo de todos os seus sonhos, quando se casou. Contudo este relacionamento era mantido como perfeito aos olhos dos outros, o que pode ser entendido como um conceito de “cerca de borracha” proposta por Theodore Lidz, sendo os segredos do casal mantido oculto até mesmo dos próprios filhos.
A comunicação do casal praticamente não existia, porque não se falavam de planos futuros, não possuíam um objetivo comum a ser alcançado, falavam somente o trivial, e simplesmente continuariam da forma como estavam por muito e muito tempo. A afetividade estava prejudicada, pois eles se tratavam de maneira muito distante para um casal, não demonstravam muito carinho um ao outro, era como se agissem de forma automática no que faziam juntos, não demonstravam ter nenhuma expectativa quanto a planos futuros juntos. Isso não foi percebido pelo casal, que com o tempo se acostumou com aquela rotina, aquela forma de viver e de se tratar como casal. De certa forma isso prejudicou muito seu relacionamento, pois existia muita coisa um do