Ponte rion a tirion

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As Varetas de Metal
Num terremoto, solos molhados portam-se como líquidos. O solo suporta bem o peso da estrutura antes de um sismo, mas, durante um terremoto transforma-se em “areia movediça”. Ao estremecer, o que se parece sólido, transforma-se em liquido, portanto liquefaz-se e a estrutura afunda. A explicação para esse acontecimento, é que quando as partículas de areia vibram num sismo, o espaço entre elas diminuem e a água contida entre eles é expelida. A pressão aumente e, o que estiver sobrejacente, por exemplo, um prédio afunda-se no solo.
Não havia uma solução manual para os construtores da ponte. O que conseguiram graças ao incenso vetiver, originário dos pântanos indianos. Os produtores aprenderam a cultiva-lo em lugares perto de margens dos rios, pois notaram que as raízes chegavam a 7 metros e estabilizavam os solos em que cresciam. Foi isso que interessou os engenheiros da ponte.
Entretanto, colocando varetas de aço no fundo do mar, os engenheiros conseguiram estabilidade do solo. Sob três dos quatro pilares da ponte Rion Antirion há 200 varas de metal espetadas na areia, com pelo menos 25 metros cada uma. Essas varas não tocam a rocha e a ponte também não está assentada nas varas, o alto delas fica a quase 1 metro da base dos pilares. São suficientes para impedir que a areia se liquidifique, mesmo durante um sismo. Até então, essa solução não havia sido adotada.

O Cascalho
A ponte Rion Antirion, tem algo em comum com os desportos de inverno, assentam todos na opção de deslizar livremente. Tal como um tobogã, os pilares da ponte tem de deslizar livremente no fundo do mar, que é composto de areia e lodo. Só que sua forma os impede de deslizar bem na areia, como se fosse uma prancha plana os pilares podem se enterrar na areia impedindo-os de avançar, e com isso acontece o tombamento.
Em vez de modificar a forma dos pilares, os engenheiros resolveram alterar o fundo do mar. Como se sabe, debaixo da ponte existem vários metros de areia e lodo,

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