Política e gestão em educação
O texto em estudo aborda as questões sobre política e educação no contexto da globalização. Em todo o texto as questões que mais me chamaram atenção foram – a visão dos autores sobre o processo de globalização (visão esta que até então eu não vislumbrava); a globalização e as desigualdades sociais; os conceitos de razão indolente e de razão cosmopolita e a necessidade de se investir em educação.
O cientista português Boaventura de Sousa Santos defende uma globalização direcionada a independência humana, aos princípios de igualdade, solidariedade, emancipação e respeito. Diferente do que propõe o autor português, o fenômeno globalização parece caminhar na contramão dos anseios da humanidade, gerando crises econômicas, desigualdades e exclusões sociais, destruindo fronteiras entre países e suas culturas. Um dos principais aspectos negativos da globalização citados pelos autores são as crises econômicas é a forte contaminação de vários países de uma só vez, geralmente que formam um bloco econômico. Constatando que quando ocorrem estas crises, quem mais sofre são os países economicamente mais frágeis porque não têm capacidade para fazer frente à concorrência dos produtos dos países com maior capacidade econômica. Sem falar que geralmente são reféns pelos vultosos empréstimos financeiros, atrelados às imposições econômicas, políticas e culturais. Na globalização liberal, o capital e o mercado determinam a dominação e competividade que se insere no mercado mundial por meio do livre comércio.
O fato de o homem ser um ser histórico-social que desenha sua própria realidade, estando esta em permanente construção social e política. Torna-se clara a crise moderna da globalização com suas diferentes faces, caracterizada pela identificação de campos sociais em permanente conflito e crise, afetando todos os países e povos do mundo. As pessoas vivem momentos de inconformismos e indignações, frente às crises sociais,