Política Energética Nacional

“A actual crise económica, sobretudo no espaço Europeu, tem um impacto muito relevante no sector energético. A nível nacional, como resultado da contracção da economia, verificou-se igualmente um abrandamento e até uma diminuição na procura de energia. No caso da Energia Primária verifica-se uma redução de 15% face ao consumo registado em 2000 e de 21% face a 2005. Ao nível da Energia Final verifica-se uma redução de 14% face a 2000 e 20% face a 2005. A nível sectorial o sector dos transportes é o principal consumidor de energia, seguido da indústria, doméstico, serviços e agricultura. A incorporação progressiva de fontes renováveis de energia tem contribuído para uma redução da dependência externa contribuindo igualmente para uma redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE), -21% face a 2000.”
Os problemas do sector energético nacional;
Forte dependência externa dos combustíveis fósseis para a rede energética nacional;
Forte dependência económica em relação ao petróleo;7
A nível energético, Portugal continua a utilizar os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás), o que não contribui para diminuir a dependência externa do país e a associada instabilidade causada pelas oscilações do preço do petróleo.
Desde 2005, Portugal regista uma persistente tendência de redução da utilização de energia de origem fóssil, fruto da aposta na diversificação das fontes de energia, incorporando recursos endógenos e renováveis.
Principais objetivos da política energética nacional;
O Governo definiu uma nova política energética, equilibrada e direcionada para a resolução dos problemas atuais das empresas, das famílias e do País no seu conjunto e que deverá procurar ativamente atingir os seguintes objetivos:
Garantir fontes de energia final a preços relativamente competitivos, contribuindo para reduzir os custos intermédios das empresas e aumentar a sua competitividade nos mercados internacionais;
Melhorar a eficiência energética do País, combatendo os