Poluição do ar e a pressão arterial.

A preocupação com a poluição do ar vem ganhando destaque mundial, especialmente pela associação com o aquecimento da superfície da terra e os desequilíbrios a ele atribuídos. Esta preocupação tem se manifestado especialmente pelos efeitos provocados pelos gases de efeito estufa, que destroem a camada de ozônio localizada na estratosfera, responsável por filtrar a radiação ultravioleta do sol, aumentando assim a intensidade com que esta atinge a troposfera, camada acima da superfície onde habitamos. Por outro lado, também têm sido cada vez mais debatidos os efeitos da poluição do ar, gerada pelo homem, sobre a saúde da população. Inúmeros estudos realizados, em diversos países, têm evidenciado que a exposição à poluição do ar está associada ao aumento da morbidade e da mortalidade por doenças respiratórias, cardiovasculares, infecciosas, câncer de pulmão, bem como à exacerbação em indivíduos com doenças crônicas, como diabetes1.4.

Quando nos referimos à poluição, poluição do ar, ou poluição ambiental, neste capítulo, estamos nos referindo à poluição do ar em ambientes externos, no meio ambiente, fora dos domicílios.

O exercício aeróbio tem sido sugerido como um coadjuvante no tratamento farmacológico da hipertensão e os artigos anteriores desta série demonstraram alguns dos ajustes fisiológicos induzidos pelo exercício. É fato que o tratamento adequado da hipertensão arterial resulta em gastos expressivos do poder público e setor privado, o que reforça a inclusão de programas preventivos para redução dos gastos com saúde pública.
Existem algumas intervenções quevão desde um simples aconselhamento médico para mudanças no estilo de vida, acompanhamento do paciente com programas pela internet, tratamento medicamentoso, até a realização de programas de condicionamento físico, supervisionados ou não, que tiveram seu custo.benefício avaliado. Demonstramos que o exercício regular (combinado ou não com aconselhamentos dietéticos ou tratamentos anti-hipertensivos)