Politica e corrupçao

3629 palavras 15 páginas
2. Dados biográficos relevantes
2.1. Biografia de Graciliano Ramos

“Começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos ás voltas com a Delegacia de Ordem Politica e Social , mas ,nos estreitos limites a que nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos mexer.”(Graciliano Ramos)

Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas, filho primogênito dos dezesseis que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Viveu sua infância na cidade de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas e das surras que lhe eram aplicadas por seu pai, o que o fez alimentar desde cedo, a ideia de que todas as relações humanas são regidas pela violência. Em seu livro autobiográfico “Infância”, assim se referia a seus pais: ”Um homem sério, de testa larga (...), dentes fortes queixo rijo, fala tremenda, uma senhora enfezada, agressiva, ranzinza (...), olhos maus que em momentos de cólera se inflamavam com um brilho de loucura”.
Em 1894, a família muda-se para Buíque (PE), onde o escritor tem contato com as primeiras letras.
Em 1904, retornam ao estado de Alagoas, indo morar em Viçosa. La Graciliano cria um jornalzinho dedicado às crianças, o “Dilúculo”. Posteriormente, redige o jornal “Echo Viçosense”, que tinha entre outros redatores seu mentor intelectual, Mário Venâncio.
Em 1905, vai para Maceió, onde frequenta, por pouco tempo, o Colégio Quinze de Março, dirigido pelo professor Agnelo Marques Barbosa.
Com o suicídio de Mário Venâncio, em fevereiro de 1906, o “Echo” deixa de circular. Graciliano publica na revista carioca “O Malho” sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.
Em 1909, passa a colaborar com o “Jornal de Alagoas”, de Maceió, publicando o soneto “Céptico” sob o pseudônimo de Almeida Cunha. Ate 1913, nesse jornal, usa outros pseudônimos: S. de Almeida Cunha, Soares de Almeida Cunha e Lambda, este usado em trabalhos de prosa. Até 1915 colabora com “O

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