politica social no Brasil

Desde os tempos mais remotos que a filantropia e a assistência social associavam-se intimamente à prática de caridade no Brasil, ou seja, dependiam de iniciativas voluntárias e isoladas de auxílio aos pobres e desvalidos.

Nas primeiras décadas do Século XX o cenário político, econômico e social dos centros urbanos e das condições de vida dos trabalhadores não era das melhores.

A insatisfação das classes trabalhadoras, o desemprego e a pobreza extrema, provocadas pelas desigualdades sociais, levaram milhares de pessoas às ruas, clamando por melhorias na qualidade de vida da população, totalmente abandonada pelo poder público.

O século XX pode ser citado como o século em que os movimentos sociais se fortaleceram como fenômenos sociais abrangentes alcançando uma grande unidade, na luta pelos direitos sociais, por emprego e cidadania. Para contornar o problema da desigualdade social o Estado precisou intervir e proporcionar um mínimo de proteção aos trabalhadores, garantindo-lhes condições de sobrevivência para que pudessem integrar novamente o sistema, pela via normativa do trabalho.

Dessa forma, historicamente os movimentos sociais exercem um papel histórico maior do que simplesmente revelar as tensões e contradições sociais de cada momento histórico.
Os movimentos sociais são acima de tudo uma bússola para a ação social, impulsionando o campo social para formas superiores de organização e buscando a institucionalização jurídico-legal das conquistas.
No que tange as políticas sociais, vários autores afirmam que estas surgiram como resultado dos movimentos sociais e da intervenção do Estado para mascarar as questões sociais, provocadas pelas contradições do sistema capitalista.

As políticas sociais no Brasil estão relacionadas diretamente as condições vivenciadas pelo País em níveis econômico, político e social. São vistas como mecanismos de manutenção da força de trabalho, em alguns momentos, em outros, como conquistas dos trabalhadores,