Politica monetaria gov lula primeiro mandato

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Analise da Politica Monetária no primeiro mandato do governo Lula

Durante o governo Lula a politica monetária se manteve nas mesmas bases do governo FHC, seguindo o tripé macroeconômico, que consiste no câmbio flutuante, regime de metas inflacionárias e politica de superávits fiscal primário elevado. Isso se deve ao fato de que ambos procuravam a estabilidade econômica do Brasil.
"Em razão do quadro econômico desastroso herdado do governo anterior, agravado por uma conjuntura particularmente desfavorável, que impediria, pelo menos, momentaneamente, qualquer mudança de rumo, ou até mesmo qualquer sinalização nessa direção". (FILGUEIRAS, 2003 p. 10)

Fonte: Banco Central / Adaptação própria
Com a inflação crescente no começo de seu mandato, devido à crise cambial no final de 2002, o governo decidiu pelo aumento da Taxa Selic, assim esperando que a utilização da taxa básica juro da economia levasse a uma diminuição no consumo, e consequentemente a redução da inflação.
A partir de 2004, com uma situação favorável no cenário econômico internacional, começou a redução da taxa de juros, aproximando mais a inflação da sua meta.
Já em 2005, comparando-se com o ano anterior, houve uma desaceleração da atividade econômica, levando então a um novo aumento da taxa de juros, porém a inflação continuou próxima à meta, como planejado pelo Banco Central.
No ultimo ano de seu primeiro mandato, o governo diminuiu novamente a Selic, pois haveria uma diminuição do crescimento econômico somado a uma estabilidade dos preços.
Podemos notar que durante o governo Lula a Selic foi a ferramenta básica para o controle da inflação, assim oscilando quando necessário para que ela ficasse dentro da meta, conseguindo atingir esse objetivo a partir de 2004.
A elevação da taxa de juros, para o controle da inflação, por um lado atrai capital externo, mas por outro aumenta a divida publica, consequentemente a um aumento dos impostos, o que leva a um não-crescimento do PIB. A relação

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