politica kenesiana
O empresário Eike Batista confirmou o que os mercados já esperavam e, na quarta-feira (30), a sua petroleira, a OGX, recorreu à Justiça para tentar sobreviver. Se, em 180 dias, os credores não aprovarem o plano de recuperação, a Justiça vai decretar a falência. Dessa vez, o anúncio é oficial. Para tentar evitar o calote e a falência, a OGX pediu na vara empresarial do Rio de Janeiro a aprovação da recuperação judicial. Esse é um instrumento da lei para facilitar a negociação das dívidas entre empresas e credores, com a mediação da Justiça. “A partir da Reportagem: Empresa de Eike Batista pede recuperação judicial para evitar calote”.
“Publicação desse deferimento, a empresa tem 60 dias pra apresentar o seu plano de recuperação judicial”. O plano é apresentado, os credores também, são abertos o prazo a esses credores para. Diante disso, a recuperação judicial da companhia tornou-se quase inevitável. A poderem objetar o plano ou não. Decisão, contudo, só foi selada na última terça-feira após o comando da companhia finalizar uma complexa negociação com os bancos credores, que permitiu a rolagem de dívidas de curto prazo de R$ 1 bilhão.
Os financiamentos, concedidos por Caixa e BNDES, têm os bancos Votorantim e Santander como garantidores. Ficou acertado que essa dívida só será paga agora em outubro do ano que vem. A Caixa firmou novo contrato, prorrogando o pagamento dos R$ 461 milhões devidos pela empresa. Já o BNDES, cujo empréstimo vence no próximo dia 15, ainda analisa se irão exercer as garantias e reouver os cerca de R$ 550 milhões que concedeu à OSX. O acordo prevê, contudo, que, caso isto aconteça, o Votorantim pagará o banco estatal, assumindo o crédito com a empresa, mas só o cobrará da OSX no ano que vem. O plano prevê ainda que Santander e Votorantim, além de assegurarem a carência no pagamento dos financiamentos, aportem R$ 20 milhões na companhia após a recuperação judicial. Eike Batista,