Poesias e seus Autores e o Passar do Tempo
Esse início de século foi marcado por várias invenções e descobertas que influenciaram toda a humanidade.
O Brasil vivia sob o regime da chamada República do Café com Leite e foi uma época marcada por revoltas e conflitos sociais: Revolta da Armada, Revolta de Canudos, Cangaço, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado.
Apesar disso, surgiram também várias manifestações artísticas tanto na música, na pintura e na literatura.
Vários escritores brasileiros que surgiram nessa época adotaram uma postura mais crítica diante dos problemas sociais.
Através de seus escritos, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto (principais autores desta época) investigaram e questionaram a realidade brasileira.
Modernismo
O modernismo é um movimento da literatura brasileira que surgiu em 1920 e se estendeu até meados de 1978. Dividido em três fases principais, a literatura moderna reúne características inconfundíveis como a liberdade de expressão, contextualização e inclusão do cotidiano, linguagem coloquial e novas técnicas de escrita. Neste novo estilo moderno, todas as normas e parâmetros da criação artística foram rompidos. Os autores do modernismo passam a valorizar o retrato da vida cotidiana. A vida burguesa sai do cenário artístico.
Os artistas modernos adotam o pensamento que todos os objetos podem se tornar ícones literários. A linguagem muda drasticamente e deixa de ser nobre, dando lugar à coloquialidade, espontaneidade e são permitidos até mesmo alguns erros gramaticais.
Quanto à escrita, os versos aparecem livres, sem as formas fixas de sonetos e versos. As frases curtas são mais valorizadas. A fragmentação do texto e recortes também ganha espaço na literatura moderna. Muitos autores utilizam várias vozes narrativas nos seus textos.
Os sinais de pontuação desaparecem. Essa nova disposição estilística tem por objetivo passar ao leitor a impressão de um texto com aspecto caótico, moderno. A