Poesia romântica no Brasil
Primeira geração: Indianismo A poesia da primeira geração tinha temáticas que exaltava e glorificava a natureza brasileira, fazendo comparações e metáforas com todas as suas riquezas naturais. O índio surge como um herói que representa o Brasil e os brasileiros, numa visão de realidade idealizada.
Poesia 1 : Canção do exílio (Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores [...]. Justificativa: essa poesia se encaixa na primeira geração, pois exalta a exulberante natureza brasileira e estabelece comparações mostrando que não há melhor lugar que o Brasil.
Poesia 2 : I-Juca- Pirama (Gonçalves Dias)
Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas, Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante
Por fado inconstante, Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte;
Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi [...].
Justificativa: essa obra mostra como o índio era visto na primeira geração do romântismo. Ele era representado como um homem guerreiro, bom, forte e vitorioso, um heroi nacional.
Segunda geraçao: Ultrarromantismo
Marcada pela falência dos ideais nacionais utópicos dos primeiros românticos. Depressivos e frustrados os ultrarromânticos foram dominados pelo mal-do-século.
Poesia 1 : Adeus,meus sonhos! (Álvares de Azevedo)
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da