Poder das armas nucleares

Paz Armada A Guerra Fria foi um capítulo aparte de nossa história, de importante relevância, motivou inumeros desenvolvimentos tecnológicos, provocou milhares de mortes, influenciou diversas sociedades e escreveu um capítulo sem precedentes em toda nossa história. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante todo esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado à soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos EUA e receber apoio, e vice e versa. O que estava em jogo nessa luta sem armas? Qual objetivo dessas enormes super-potências? Talvez esse seja o ponto a ser tocado, é inegável o poder de convencimento causado pelas armas nucleares, seria prudente e certo que um estado mediano como Cuba agisse contra os preceitos da entao potência URSS? Ou seria vantejoso que a Bélgica fosse contrária as ideologias propostas pelos Estados Unidos? Antes de tudo, seria correto afirmar que a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Esse seria o ponto principal em se tratando dessas super-potências, sua convivência pacífica, ou melhor, suas coexistências mútuas as obrigara a conviver em eterno conflito ideológico, tecnológico e influente, acabando de vez com todas as possibilidades de conflito armado, até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares, sendo que um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã. Porém, como todos os outros conflitos que assistimos com o passar dos tempos, a Guerra Fria foi superada, principalmente pela