Poder Controle E Engenharia Social

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Poder controle e engenharia social

Utilizando-se dos instrumentos controladores da ideologia, foi possível disfarçar e velar as verdadeiras formas de controles das massas sociais. Através destes mecanismos, em conjuntura com o capitalismo e o sistema monetário, as elites permanecem no poder mesmo sem obter um trono. O controle ideológico tem a capacidade de reunir os micropoderes individuais que projetam no coletivo a vontade predeterminada pelo manipulador. A repressão social através da força deixou de ser o principal mecanismo de poder das elites. Ao longo do tempo, os detentores do poder descobriram brechas, que quando utilizadas em prol da normalização dos comportamentos, produzem um ambiente ideal para que a elite exerça o poder sem ser incomodada. Através da evolução das técnicas de psicologia conseguiu-se implantar um sistema em que o indivíduo fica impossibilitado de questionar os interesses do manipulador. Desta forma, aquele que detém o controle da ideologia possui mecanismos suficientes para perpetuar o seu interesse em qualquer esfera de poder. Neste contexto o corpo social se constitui por meio de infinitas relações de poderes, que não se desconectam e nem se sobrepõe. Elas são regidas por ideologias e verdades consolidadas, que na maioria das vezes são o principal objeto de controle. Esta ideologia é controlada principalmente por relações emocionais, pois quando a população reage em massa a razão fica prejudicada, conforme demonstram os estudos de Le Bon e Freud. Outras vezes a ideologia é controlada pelos processos de normalização, de controle de informação, e de seqüestro da mente e do corpo do indivíduo. Existem pelo menos três formas fundamentais de controle social vigendo na atual sociedade; a dominação, a disciplina e a influência simbólica. A dominação é representada primordialmente pela função de contenção de comportamento, na forma do direito repressivo, do poder soberano, do monopólio da violência e todas outras formas de estímulos físicos

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