plástico verde

1- Introdução O crescimento descontrolado da população faz com que, paralelamente, ocorra o crescimento dos centros urbanos e da industrialização, e com isso o aumento da quantidade de lixo produzido. Tal fato carrega consigo o problema do saneamento, já que no Brasil tem-se uma ausência de estrutura pública e privada responsável pelos resíduos, com isso, surgem às formas inadequadas de técnicas de deposições de lixos, como exemplo, os lixões a céu aberto. Nesses lugares nos quais ocorrem as deposições de lixos, facilmente se nota a presença do plástico que é despejado, cerca de 180 milhões de tonelada por ano, e desse total, 40% são referentes ao polietileno (PE). [1] Devido a esse caso, as regras ambientais se tornaram cada vez mais exigentes, gerando certa perturbação pelas empresas com os impactos ao meio ambiente causadas pelo crescente consumo de petróleo, uma matéria-prima fóssil abundante, porém não renovável considerado o principal recurso energético e industrial do planeta, fazendo assim as mesmas a se preocuparem cada vez mais com o desenvolvimento sustentável, o qual envolve dimensões de sustentabilidade ambiental, econômica e social. [2] Impulsionado pela descontínua utilização e pela crescente consciência ecológica, a pesquisa com o plástico obtido de matérias-primas vegetais vem cada vez mais ganhando espaço; e como no resto do mundo, o Brasil está em uma busca por materiais que reduzam a produção de resíduos e a dependência do petróleo. Com isso, procura-se obter a produção dos polímeros produzidos através de seres vivos, como por exemplo, o plástico verde (PV), os polilactados (PLA), os polímeros á base de amido e os polihidroxialcanoatos (PHA).
No Brasil já existem empresas que produzem o Polietileno Verde, ou plástico verde (PV), que se diferencia do polietileno convencional por deixar de depender do petróleo e passar a depender de um insumo de fonte renovável, uma vez que ele pode ser obtido indefinidamente de uma mesma fonte, como é o