platão

1) Platão e Sócrates,partem do conhecimento empírico, sensível, da opinião do vulgo, para chegarem ao conhecimento através da razão e da reflexão de maneira crítica, desmitificando e universalizando o conhecimento. A forma dos escritos platônicos é o diálogo, transição espontânea entre o ensinamento oral e fragmentado de Sócrates, o diálogo é tido para ambos como único caminho para se chegar a um consenso, superando preconceitos do senso comum e chegando de maneira crítica e racional ao conhecimento. Como já em Sócrates, assim como em Platão a filosofia tem um fim prático e moral, diferente dos sofistas que convenciam em vez de dar lugar à racionalidade. Platão e Sócrates dão ao conhecimento racional, uma base real: as ideias universais.

2) No sentido que os diálogos de Platão representam também um momento de luta política, uma oposição aos sofistas, que se caracterizam por uma degradação da prática do diálogo. Os sofistas ensinam a arte de convencer não através da busca da razão, mas da manipulação de crenças e interesses. Segundo Platão, o filósofo não invoca uma revelação externa ou uma inspiração, mas conduz seu interlocutor a descobrir ele próprio a verdade. Para Platão, na verdade, a filosofia é necessária como resposta a uma situação história injusta e ilegítima.
3) Que é um conhecimento inato, e é este conhecimento inato que serve de ponto de partida para todo o processo de conhecimento.
4) O dualismo Platônico afirma a existência de dois mundos, um mundo das ideias, onde encontramos modelos imutáveis, como no caso do pensamento de Parmênides que exclui a mudança como algo que deixou de ser o que era e não veio ser ainda o que será, e um mundo concreto, onde é caracterizado pela inconstância, assim como no caso de Heráclito que afirma que não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo.
5) Alegar que há uma transição de um mundo ilógico para a epistemologia, ou seja, o início do conhecimento. Na teoria das ideias,