platão

Platão
Política
Descendente de família nobre, Platão sentia forte atração pela política, se empenhou nas atividades políticas já em idade avançada, diferente de Sócrates, que nutria verdadeira aversão por esta atividade, se mantendo sempre afastado aos assuntos referentes ao governo de Atenas. Seu interesse pela política foi tanto que o levou a desenvolver uma filosofia política profunda e original, aproveitou os ensinamentos éticos de Sócrates e chegou a uma nova visão de política.
Enquanto a velha política e o Estado tinham como seu instrumento mais poderoso na “retórica”, a nova, a verdadeira política e o novo Estado devem ter a filosofia como seu instrumento, porque ela representa para Platão a única via segura de acesso aos valores de justiça e de bem, os quais são a verdadeira base da política autêntica.
Para Platão tem sua origem no fato de que o indivíduo não basta a si mesmo. Para satisfazer a todas as suas necessidades o homem deve, por isso, associar-se a outros homens e dividir com eles as várias ocupações.
São três as classes ideais no Estado ideal: trabalhadores, guerreiros e magistrados, há muito de mitológico nos ensinamentos de Platão em torno da sua alma, mas a forma literária não deve ofuscar seu significado: com alegorias e mitos, Platão deu realmente expressão às instituições mais profundas alcançadas pela filosofia neste campo.

A Estética
Platão foi o primeiro, a enfrentar e resolver, do ponto de vista filosófico, os problemas da natureza e do fim da obra de arte e os problemas da relação entre arte e moral e metafísica. Ponto fundamental na concepção platônica é que a arte não é autônoma, mas estreitamente ligada à metafísica e à moral.
Já nos primeiros escritos Platão assume resolutamente negativa em relação à poesia, considerando-a inferior à filosofia, o poeta não compõe guiado pelo conhecimento, mas por intuição irracional, por isso, inconsciente: não sabe explicar nem