plantas herbirovas

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s plantas quando estão perante um potencial consumo por herbívoros reagem de diversas formas, enquanto comunidade, população ou espécie, muitas das quais têm respostas adaptativas particularmente interessantes.

Os efeitos da herbivoria numa planta dependem das partes das plantas que são directamente afectadas e da fase de desenvolvimento em que as plantas se encontram quando são predadas pelos herbívoros.
Os predadores das plantas, podem comer as folhas, sugar a seiva, consumir o meristema (tecidos de crescimento), danificar as flores e os frutos e cortar as raízes. Todas estas diferentes acções têm efeitos distintos nas plantas, e cada uma delas pode ter efeitos diferentes consoante o estado de desenvolvimento da planta (por exemplo, o efeito da desfolhação é diferente se se tratar de uma plantula ou de uma planta em fase de produção de sementes).

Numa planta que sobrevive ao ataque de um herbívoro, são detectados efeitos diferentes consoante a sua capacidade de resposta. Os minerais ou nutrientes podem ser dirigidos de uma parte da planta para outra, pode haver alterações da taxa de metabolismo, das taxas de crescimento das raízes, do caule e de reprodução, e podem ser produzidos tecidos e substâncias químicas de protecção.
Cada planta tem reacções de compensação à acção dos herbívoros. A remoção de folhas diminui o ensombramento das outras folhas, aumentando as taxas de fotossíntese destas e com esta remoção de folhas, o balanço geral da planta entre a fotossíntese e a respiração pode até ser melhorado. Se o ataque se der nas folhas ensombradas, o efeito tem um baixo impacto na produtividade global da planta.

Logo após o ataque de um herbívoro, as plantas, para compensarem as perdas, utilizam os hidro-carbonatos armazenados nos seus vários tecidos, mas pouco tempo depois do ataque, têm de recorrer essencialmente à fotossíntese para formar novos tecidos.

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