Plantas daninhas

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Rogério Melloni et al.

MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE MICROBIANA DE SOLO SOB CAFEEIRO (1)
Rogério Melloni (2), Gabriela Belleze(3), Arthur Manuel Silva Pinto(3), Luiza Barbosa de Paula Dias (3), Emilienne Margueritte Silve(4), Eliane Guimarães Pereira Melloni(2), Maria Inês Nogueira Alvarenga(2) & Elifas Nunes de Alcântara(5)

RESUMO
Minas Gerais destaca-se como o Estado que mais produz café no Brasil. Essa cultura é extremamente suscetível à presença de plantas daninhas, que podem ser manejadas por meio de métodos manuais, mecanizados e, ou, químicos, com impacto nos custos da produção e qualidade do solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito exercido por diferentes métodos de controle de plantas daninhas na linha e entrelinha de cafeeiro, sobre a microbiota do solo e seus processos, que destacadamente têm sido utilizados em virtude de sua extrema sensibilidade e baixo custo. Para isto, amostras de solo foram retiradas em abril de 2010, em Latossolo Roxo distrófico da fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em São Sebastião do Paraíso, MG, na profundidade de 0-10 cm, no centro da rua (entrelinha) do café, e a 20 cm do caule da planta do café (linha), para determinar os atributos: densidade de bactérias e fungos totais, solubilizadores de fosfato, celulolíticos, amonificantes, bactérias diazotróficas não simbióticas, carbono da biomassa e atividade microbianas, quociente metabólico (qCO2) e atividade enzimática pela hidrólise de diacetato de fluoresceína. O cafeeiro foi submetido a sete métodos de controle de plantas daninhas: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida pós-emergência, herbicida

(1)

Apresentado no XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, em Uberlândia-MG. Recebido para publicação em 11 de maio de 2012 e aprovado em 20 de novembro de 2012. (2) Engenheiro Agrônomo, Prof. Dr. do Instituto de Recursos Naturais, da Universidade Federal