plano real - resumo

1159 palavras 5 páginas
Em 1993, enquanto o Plano Real era formulado, o Governo registrava superávit primário e operacional, além da dívida líquida total em níveis mais baixos. Herança do Plano Collor garantiu um cenário inicial que nenhum outro plano contou. Ademais, contava-se com grande superávit comercial e muito pequeno déficit em transações correntes.
Em 1994, foi criada uma nova unidade de conta, a URV, para onde convergiram os salários, preços, contratos e a taxa de câmbio. A URV tinha o papel de coordenar as expectativas e formulações de preços, além da convertibilidade de contratos, eliminando, assim, as causas da indexação.
No caso de um regime de taxa de câmbio fixo, junto ao avanço da abertura comercial, levasse a lei de paridade do poder de compra, onde o preço único reduziria progressivamente os diferenciais de taxa de inflação e de juros, devido a ausência de risco de desvalorização cambial. Com isso, as expectativas de valorização dos ativos domésticos se tornariam cada vez mais importante para atrair investimentos. Assim, a concorrência externa, tanto no mercado real quanto no financeiro, levaria a melhorias de eficiência, recuperação da balança comercial e redução do déficit em transações correntes. Para tanto, seria necessário que o estoque de moeda nacional estivesse atrelada ao câmbio.
Porém, foi escolhido um regime de câmbio semifixo, onde a taxa de juros converge mais lentamente a taxa internacional, já que ela deve incorporar o risco país e a expectativa de desvalorização do câmbio, muito alta, a inicial sobrevalorização do câmbio, a fim de levar a uma convergência mais rápida entre a taxa de inflação doméstica e a dos EUA Visando contornar isto, o Governo definiu uma política de ajuste gradual da taxa de câmbio.
De fato, o Plano Real objetivava recuperar a confiança na moeda nacional, através do seu valor externo. Para tanto, o Plano utilizava-se da âncora cambial, sobrevalorizando a taxa de câmbio, por meio do acumulo de reservas cambiais nos anos

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