PLANO DIRETOR SP PRINCIPAIS DIFEREN AS 2012 2014

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FONTE 1: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-10-pontos-principais-do-novo-plano-diretor-de-sao-paulo/

Foram diversas ocasiões em que universidade, sindicatos, corporações e organizações da sociedade promoveram encontros com urbanistas, arquitetos, consultores e toda sorte de intelectuais para pensar a metrópole paulistana.
Mas a briga começou há anos.
Da gestão Pitta, tendo Kassab como secretário de planejamento, um trauma do passado ficou: a cidade estaria de uma vez por todas entregue à especulação imobiliária.
Até então, São Paulo ainda mantinha as regras do planejamento de 1973. Temia-se perder o que restava do ordenamento urbano deixado pelo prefeito Figueiredo Ferraz.
Já no governo Marta Suplicy, sob a coordenação de Jorge Wilheim, uma nova concepção foi apontada no horizonte. São Paulo ganhou regras inovadoras e complexas de uso e ocupação do solo, mas patinou na execução. Faltava audácia associada à aplicabilidade.
O documento para o planejamento estratégico foi deixado de lado durante a gestão de Serra. Na de Kassab, o plano naufragou após decisão judicial.
A cidade então já batia recordes de congestionamento, segregação social, violência e meio ambiente cada vez mais degradado. “Planejamento urbano” virou palavrão para o paulistano.
Eleito, Fernando Haddad apontou a necessidade de “derrubar o muro da vergonha” na cidade mais rica no país.
Em 2013, Haddad apresentou o Plano Diretor Estratégico (PDE) como a espinha dorsal da transformação da maior capital da América do Sul.
Elkin Velasquez, o diretor regional do Escritório para América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) entendeu que estava ali o ponto de apoio para mudanças de paradigmas.
Naquele ano, Velásquez procurou Haddad no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura.
Era a oportunidade clara de aplicação dos preceitos da ONU-Habitat pela primeira vez. A transformação das cidades em ambientes mais saudáveis e mais humanos.
Primeiro pela

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