Plano agache - curitiba
Os problemas que hoje enfrentamos como por exemplo à escassez de alguns recursos naturais considerados vitais ao ser humano como a água, ou até mesmo problema como superlotação de ônibus foram estudados e previstos. Tudo começou em 1941 quando o município de Curitiba com influência francesa originou o segundo grande plano urbanístico. A responsável por tal obra foi a firma paulista Coimbra Bueno & Cia, que por sua vez contratou o arquiteto e urbanista francês Alfredo Agache. O plano foi entregue à Prefeitura de Curitiba em 23 de outubro de 1943.
Pelo Plano Agache, foi adotado um sistema radial de vias ao redor do centro. Deixou marcas que permanecem: as grandes avenidas, como Visconde de Guarapuava, Sete de Setembro e Marechal Floriano Peixoto; as galerias pluviais da Rua XV de Novembro; o recuo obrigatório de 5 metros para construções novas; a concentração de fábricas na Zona Industrial atrás da Estação Ferroviária; a previsão de áreas para o Centro Cívico e para o Centro Politécnico; o Mercado Municipal. O Plano Agache orientou as autoridades municipais até 1958, quando foi criado o Departamento de Urbanismo da Prefeitura, junto com a Coplac – Comissão de Planejamento de Curitiba.
Como podemos ter uma idéia, tal procedimento urbanístico foi instaurado para uma determinada concentração populacional que por sua vez encontra-se em crescimento exponencial.
Considerando um aumento gradativo na população de Curitiba, teremos que rever algumas situações entre elas o zoneamento urbano que provavelmente passará por uma “verticalização” para ocupar melhor as áreas em torno do centro de Curitiba. Aumento das Indústrias e consequentemente uma maior geração de efluentes líquidos dispostos após tratamento no corpo receptor hídrico, porém teremos que rever os padrões