Planejamento Participativo

Introdução

O processo de planejamento participativo na escola é aquele que conta com a participação de toda a comunidade escolar que discute as suas necessidades. Assim, todo o corpo discente e docente, além de líderes comunitários, alunos maiores de 16 anos, pais e o colegiado de uma escola trabalham em parceria na promoção de sua qualidade de ensino e oferta de conteúdos, esportes, oficinas que possam atendê-los em função de suas especificidades. Quanto ao método, o mais normal, é que esta entidade trabalhe dentro de uma proposta sócio-construtivista para que possa se adequar aos anseios e demanda da comunidade. O que desanima o professor, é que normalmente se desdobra em alfabetizar e o aluno não evolui no processo de alfabetização, sobre caindo a culpa deste fracasso no professor. Não há nenhum respaldo psíquico ou médico, nem um acompanhamento familiar. Nestes casos, pode perceber, em reuniões de pais que justamente o pai que deve comparecer, não vai. E a escola não tem muito que fazer sobre isso, a não ser anotar a ausência de responsáveis. Por isso o planejamento deve ser destaque na vida escolar, deve ser repensado e estar presente nas ações cotidianas. Um bom professor deve conhecer as metas da sua escola, vivenciá-las e todos os dias lutar por elas. No próximo planejamento reveja as ações dos envolvidos, trace objetivos alcançáveis e comece a ver o outro prisma da educação: o compromisso com a formação do ser humano. Planejar requer ter prisma, idealismo ao futuro, mas em nenhum momento ser descontextualizado da realidade. A escola não pode prescindir da democracia, da cidadania, da participação, da autonomia. Se ela se pretende um espaço educacional por meio do qual educandos e educandas se apropriam do conhecimento historicamente acumulado, tendo como ponto de partida a prática social concreta e a realidade onde ela acontece, objetivando a humanização e a viabilização da convivência justa, solidária e sustentável, a escola