Planejamento estrategico

1 – O potencial competitivo não se pode ser compreendido analisando-se a empresa como um todo, é aí que entra a Cadeia de Valores. Um sistema de atividades interdependentes, examinando o modo como elas interagem, possibilitando a compreensão do comportamento de custos e as fontes de diferenciação. Quem possui diferenciação acaba fazendo com que os clientes paguem mais pelo mesmo produto, vencendo assim a concorrência. Um exemplo disso é a manteiga e a margarina. Por muito tempo a manteiga reinou absoluta. Somente depois surgiu a margarina, como uma alternativa mais barata.
Para isso, é necessário fazer uma analise interna da empresa para poder traçar uma estratégia que se desenvolva a partir da organização e não do seu ambiente futuro. Feito isso, é mais fácil identificar as vantagens competitivas e descobrir maneiras para sustenta-las.
Em Portugal, por exemplo, tem muitas empresas do setor têxtil e vestuário que começam tarde na cadeia de valor, pois não dominam a concepção e desenvolvimento de novos produtos e acabam cedo nessa cadeia de valor por não ter marketing, não controlar os canais de distribuição, não ter serviços de manutenção do pós-venda e de apoio aos produtos. No fundo, tais empresas limitam-se a ser subcontratadas, produzindo a feitio e sob encomenda para outras que dominam as atividades mais lucrativas da cadeia de valor.

3 -Para que as empresas atinjam seu objetivo de maximização de riqueza, é necessário fazer um planejamento estratégico. É um processo que diz respeito a formulação de objetivos que prevê os meios para atingir seu crescimento, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Além disso, em cada unidade de negocio são definidas e implementadas estratégias competitivas para assegurar melhor o retorno em longo prazo sobre o investimento feito.
Essas implementações estratégicas podem ser desdobradas em três níveis, mas focaremos apenas em dois. Estratégia de nível empresarial