Planejamento em saúde
O planejamento em saúde surgiu na América Latina na década de 1960 sob a influência da teoria desenvolvimentista da Comissão Econômica para América Latina (CEPAL). O planejamento é a simples elaboração de um plano, ou a definição de normas para serem seguidas por todos os que trabalham em uma dada instituição, ou ainda, o cálculo de todos os recursos como materiais, humanos ou financeiros necessários para que um determinado programa ou serviço funcione.
Sucintamente, podemos dizer que o planejamento é parte de uma determinada visão de como as coisas deveriam ser e permite definir que caminhos podemos seguir para chegar lá, ou seja, decidir algo com antecedência, de modo a alcançar os objetivos.
BREVE HISTÓRICO
O planejamento tem origem na área militar e na engenharia. Cerca de 500 anos antes de Cristo, Sun Tzu, general-filósofo do exercito chinês. Na América Latina, a história do planejamento está intrinsecamente ligada à Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), criada em fevereiro de 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas para assessorar os países latino-americanos na promoção de ações voltadas para seu desenvolvimento econômico e monitorá-los na implementação dessas ações. Posteriormente, seu trabalho ampliou-se para os países do Caribe e incorporou o objetivo de promover o desenvolvimento social e sustentável.
No Brasil, o escritório da CEPAL foi instalado somente em 1960 após um acordo de colaboração entre a Comissão e o BNDES, em 1952, quando foi criado o Grupo Misto de Estudos CEPAL/BNDES, que se propunha a avaliar o ritmo de crescimento do país e traçar programas de desenvolvimento para um período de 10 anos, bem como realizar cursos de capacitação técnica.
Entretanto, as primeiras experiências de planejamento no Brasil antecederam a CEPAL: o Plano Especial; o Plano de Obras e Equipamentos e o Plano Salte, os três representaram tentativas crescentes em termos de abrangência e compromisso