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Introdução
O mar é uma importante fonte de riqueza existente no mundo, mas como delimitá-lo? Como saber ate que ponto a soberania de uma nação pode se estender na exploração desses recursos?
Limite para essa exploração sempre houve, pois desde os primórdios haviam tratados que estabeleciam certas distancias a serem respeitadas para que houvesse uma organização melhor entre as nações exploradoras de recursos marítimos.
No final da década dos 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar.
A necessidade dessa Convenção tornou-se evidente, a partir do instante em que os países passaram a ter consciência de que precisavam de um novo ordenamento jurídico sobre o mar, pois a cada dia, aumentava suas informações sobre o potencial das riquezas nele existentes, o que poderia gerar crises.
E assim nasceu a ZEE (zona econômica exclusiva), que iremos conceituar e aprofundar em seus fatores biológicos que será tema do nosso trabalho.

Fatores Bióticos da Zona econômica Exclusiva (ZEE)
Para entendermos como se dá a exploração dos recursos marítimos, temos primeiro que entender o que é a zona econômica exclusiva e o que são fatores bióticos.
A Zona Econômica Exclusiva corresponde a uma faixa marítima, atualmente com 200 milhas (cerca de 320 km), sobre a qual os respectivos países costeiros detêm os direitos de exploração, conservação e administração de todos os recursos aí existentes.
Fatores bióticos são todos os organismos vivos presentes no ecossistema e suas relações.
A exploração racional do mar é um objetivo perseguido e alguns bons resultados estão surgindo, como a preservação da cadeia alimentar, cuja base reside nos oceanos. Órgãos governamentais e não governamentais vêm desenvolvendo importante papel nesse contexto e sensibilizando a opinião pública mundial sobre a necessidade de realização de políticas públicas