PLACEBOS E SUA AÇÃO NOS TRANSTORNOS MENTAIS

5193 palavras 21 páginas
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo discutir o uso de placebo nas mais variadas situações de aplicação, discutindo sua eficácia e ética. O uso de placebos no tratamento de transtornos mentais, história de aplicação, seu uso no tratamento das mais diversas áreas da saúde; os aspectos psicológicos observados na sua ação; onde e quando é mais utilizado, e ainda como ajuda em pesquisa farmacológica.

Sumário

INTRODUÇÃO 6

1 HISTÓRICO DO PLACEBO 10
2 PLACEBOS NA MEDICINA 12
3 PLACEBOS NOS TRANSTORNOS MENTAIS 18
4 ASPECTOS PSICOLÓGICOS DAS AÇÕES DOS PLACEBOS 23
5 USOS MAIS COMUNS DO PLACEBO 29
6 PLACEBO NA PESQUISA FARMACOLÓGICA 31

CONCLUSÃO 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41

INTRODUÇÃO

Quando um medicamento é receitado ou administrado a um paciente, ele pode ter vários efeitos. Alguns deles dependem diretamente do medicamento, ou seja, de sua ação farmacológica. Existe, porém, um outro efeito, que não está vinculado à farmacologia do medicamento, e que também pode aparecer quando se administra uma substância farmacologicamente inativa. É o que denominamos "efeito placebo".
A palavra placebo deriva do latim, do verbo "placere", que significa "agradar, sendo definida como uma substância inerte ou inativa (por exemplo uma pílula de açúcar), mas que se ingerida poderá produzir um efeito que suas propriedades não possuem, ou ainda, uma “falsa cirurgia”, ou uma terapia, que muitas vezes cura ou auxilia o paciente na sua cura. Placebo é qualquer tratamento que não tem ação específica nos sintomas ou doenças do paciente, mas que, de qualquer forma, pode causar um efeito no paciente.
Se o efeito placebo não deriva de uma ação provocada no organismo do paciente, de onde vem ele?
A ciência médica ainda não explicou completamente qual a causa (ou causas) do efeito placebo. Mas, ao que parece, ele resultaria da espera do efeito por parte do paciente.
Como se explica isso? Existem diversas teorias, decorrentes de

Relacionados