Pl. socrates e suas origens e mitologias feias no seculo a.c

10898 palavras 44 páginas
PLATÃO
Principio, mas partem de hipóteses, julgas que eles não têm a inteligência dos objetos estudados, mesmo que a tivessem com um principio. Parece-me que denominas conhecimento discursivo, e não inteligência, a geometria e outras ciências do mesmo gênero, considerando esse conhecimento intermediário entre a opinião e a inteligência.
Sócrates- compreendeste-me bastante bem. Aplicam agora a estas quatro seções estas quatro operações da alma: a inteligência a seção mais elevada, o conhecimento discursivo á segunda, a fé a terceira, a imaginação a ultima; e dispõe-nas por ordem de clareza, participam da verdade, mais eles são claros.
Glauco- Compreendo. Concordo contigo e adoto a ordem que tu sugeres.
LIVRO VII
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instituição e a ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta a luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que esta diante deles, pois as correntes os impedem de voltar à cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ai longo dessa estrada esta construindo um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longe desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda a espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do que as sombras projetadas

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