Pinto

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE CELORICO DE BASTO

Do Reino do Mito Ao império da razão
2013-2014

Discente: Pedro Mendes Pinto, n.º17 - 10.ºA
Docente: Fátima Araújo Fernandes

Introdução O conhecimento filosófico nasceu na Grécia, no século VI a. C., não de um momento para o outro, mas sim de forma gradual em substituição aos mitos e às crenças religiosas, numa tentativa racional de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. A formação do pensamento filosófico deu-se na passagem das conceções míticas sobre a origem do mundo às explicações racionais baseadas na experiência, ou seja, na passagem do mito (mýthos) à razão (lógos). Os primeiros gregos que usaram a racionalidade foram os pré-socráticos. Com este trabalho pretende-se ilustrar a mudança de paradigma da mitologia à razão, bem como a importância dos pré-socráticos neste processo.

Desenvolvimento
Os antigos gregos não sabiam descrever e explicar os acontecimentos naturais. Por esse motivo, surgiu a “existência” de deuses para explicar os fenómenos naturais que traziam desconfiança. Deste modo, os deuses eram a resposta para tudo o que se queria saber. O mito surgiu como forma de explicar os fenómenos naturais sendo que a natureza era divina para os gregos. Os mitos eram uma explicação antropomórfica e sincrética da realidade. Antropomórfica porque atribuíam características humanas a seres inanimados. Assim, por exemplo, explicavam a chuva porque um deus ficava triste e chorava, quando trovejava era porque estava furioso. Sincrética, porque confundia a realidade observada com a imaginação. Tudo era baseado em criaturas sobrenaturais para que não houvesse questões. A mitologia foi uma visão do mundo que se formou a partir de um conjunto de narrativas que explicavam as cosmogonias, surgimento do mundo, e as teogonias, surgimento dos deuses. Essas histórias eram transmitidas de geração em geração, passando aos jovens a experiência dos mais velhos. Os primeiros