picamalassia

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1.Introdução
A Picamalácia, vem sendo estudada há décadas e documentada na história há séculos, havendo relatos desde a civilização greco-romana. No ano 40 a.C. já havia sido documentado o uso de argila para curar enfermidades, e havia registros de vários casos de desejo por substâncias não comestíveis. Em uma revisão da literatura sobre esse transtorno alimentar na gestação, os primeiros achados descritos são datados do século 16.
Na literatura nacional e internacional, vários termos são utilizados para descrever a desordem alimentar conhecida como pica, caracterizada pela ingestão de substâncias inadequadas com pequeno ou nenhum valor nutritivo, ou de substâncias comestíveis, mas não na sua forma habitual, geralmente praticada por gestantes. Além desse, outros termos são propostos, tais como: picamalácia, picacia, picacismo, malácia, geomania, pseudorexia. Outra definição para pica refere-se ao gosto por alimentos esdrúxulos, condimentos raros ou substâncias estranhas.
Na ingestão de alimentos “estranhos”, a gestante acaba provocando uma necessidade maior de alguns nutrientes essencias causando a deficiência nutricional que pode trazer prejuízos na própria saúde e no desenvolvimento do bebê durante e após a gestação.

2. Conceito de Picamalácia
Durante a gestação algumas mulheres podem apresentar sintomas característicos, entre os mais frequentes estão enjoos, pirose, constipação intestinal e a picamalácia.
A picamalácia é caracterizada pelo desejo de ingerir substancias com baixo ou nenhum valor nutritivo, sendo alimentares ou não.
A explicação para esses desejos ainda não é compreendida, porém, sabe-se que fatores emocionais, hormonais, culturais, socioeconômicos, ambientais e fisiológicos muitas vezes podem vim a contribuir para essa prática.
O aumento dos hormônios progesterona e estrógeno durante a gestação, provocam mudanças na sensibilidade olfativa (que afeta o cheiro e o gosto dos alimentos), o que leva a gestante a sentir uma

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