Philippe pinel e o tratamento mais humano aos doentes mentais

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Philippe Pinel e o tratamento mais humano aos doentes mentais

INTRODUÇÃO:

Na Europa, até pouco antes do fim do século XVIII, as causas da loucura eram vistas sob um modelo mítico-religioso, consideradas provenientes de forças sobrenaturais, como possessão demoníaca ou arte de bruxaria, que estavam fora de controle ao homem. Estas pessoas denominadas loucas circulavam livremente por cidades e campos.

Com as mudanças que estavam ocorrendo no continente europeu, o desenvolvimento da burguesia e a revolução industrial, o alto índice de desocupados como mendigos, ladrões e prostitutas assim como os loucos, tornaram-se incomodos à sociedade da época que buscou como forma de controle social a criação de asilos. Toda essa multiplicidade de desatinados foram confinados nestes lugares, livre das vistas da sociedade, onde tiveram tratamentos horrendos com diversas formas de tortura. (PRANDONI&PADILHA, 2004).

Neste momento, é que a intervenção de Philippe Pinel se fez extremamente efetiva, quando este procurou dar um tratamento mais humano aos pacientes, libertando-os de seus grilhões e ouvindo pacientemente suas queixas, desmistificando a antiga concepção de loucura. Suas observações e contribuições psiopatológicas foram todas registradas em sua maior obra, o Tratado médico-filosófico sobre a alienação mental, publicado em 1801 e republicado em 1809, o qual credita-se mudanças substanciais na assistência às doenças mentais. A fim de ilustrar tal ato, destaca-se o trecho a seguir de sua obra:

O doente mental, longe de ser um indivíduo culpado e merecedor de castigo, é uma pessoa doente, cujo estado de sofrimento merece toda a consideração dispensada à humanidade sofredora. Alguém deve restaurar a razão desse indivíduo usando métodos simples. (PINEL, apud. WADE, 1995, p.25).

PHILIPPE PINEL E A LOUCURA:

Philippe Pinel nasceu a 20 de abril de 1745, em Saint André e faleceu a 25 de outubro de 1826, em

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