Peça teatral O guarani

O GUARANI
José de Alencar
Ceci, filha de D. Antonio um fidalgo português, adorava passear pelas matas próximas de sua casa. Ate que um dia o inesperado aconteceu...
Uma avalanche de pedras atingiu a moça, o pior poderia ter acontecido se não fosse pela força e bravura do índio Peri...
Peri: Você esta bem?
Ceci: Agora sim graças a você por ter me salvado.
Peri: Preciso te levar pra algum lugar.
D. Antonio: Deus é pai, você salvou minha filha, não sei como te agradecer.
Peri: Eu não fiz mais que minha obrigação.
D. Antonio: Então vou lhe oferecer alguma coisa. Vamos vamos.
Peri ganhou a amizade e a confiança de D. Antonio, além do afeto espontâneo de Ceci, os dois passaram a viver como irmãos...
Izabel, tida como uma prima pela família, também era muito amiga de Ceci, as duas passavam longas tardes conversando e passeando pelos arredores...
Izabel alimentava uma paixão por Álvaro que na ocasião estava em viagem com o mau caráter Loredano que vivia armando para raptar Ceci...
Álvaro: Vamos não temos tempo a perder, vamos terminar essa viagem logo.
Loredano: O que se passa?
Álvaro: To com pressa vamos!
Loredano se aproveita de um momento de ausência de Álvaro para armar um novo plano, mas Peri sempre alerta, consegue evitar...
Loredano: Eu tenho um plano pra capturar Cecília, mas pra isso terei que matar toda a sua família.
Peri: Armando pra Cecília é?
Diogo, irmão de Ceci, adorava caçar, mas ele não imaginava que um dia isso poderia levar a conseqüência muito desagradáveis...
Diogo: É acho que hoje vou fazer uma caçar. (tempos depois) Nossa eu matei uma índia e agora, todos temem aos índios aimorés é melhor fugir.
Após a morte da índia Aimoré provocada por Diogo, o restante da tribo fica furioso e decide declarar guerra a todos da família de D. Antonio...
Com o objetivo de “sabotar” a tribo dos aimorés e sabendo que eles eram canibais, em meio à guerra toda Peri toma decisão muito arriscada...
Álvaro: Peri nós vamos morrer, os índios são mais