Petroleo

Exploração e produção (E&P) incluem as atividades de i) exploração de bacias/aéreas (“exploration”), ii) avaliação de descobertas (“evaluation”), iii) desenvolvimento de campos (“development”) e iv) produção de petróleo (“production”).
Cada uma dessas partes comporta novas subdivisões em novas atividades, cada vez mais especializadas. A companhia produtora pode vender o petróleo produzido “in natura” ou sob a forma de derivados.
Em síntese, a exploração e produção de petróleo é uma atividade complexa, altamente especializada, que requer pesados investimentos, sendo esse capital
(sobretudo o ligado às fases de exploração de áreas e avaliação de descobertas) de elevado risco. Essas fases da atividade de E&P e suas particularidades, objeto deste texto, serão discutidas no Capítulo 3.
Em muitas situações, como na redação de leis e de contratos, assim como no linguajar cotidiano, o termo exploração é usado em sentido mais amplo, abrangendo as atividades de exploração propriamente dita e de avaliação; de modo análogo, o termo produção pode englobar as atividades de desenvolvimento e de produção propriamente dita. O “downstream” compreende as atividades de i) refino de petróleo, ii) distribuição e iii) revenda de derivados de petróleo e iv) transporte de petróleo e de derivados de petróleo.
Refino é o processamento de óleo cru com o fim de produzir derivados de petróleo, tais como gasolina, querosene, óleo diesel, óleo combustível, etc.
Transporte significa o deslocamento de óleo e gás natural de áreas produtoras até refinarias e terminais, entre terminais e de terminais para refinarias, assim como o de derivados de petróleo de refinarias e terminais para distribuição e revenda.
Distribuição é a entrega e venda de derivados de petróleo por atacado.
Revenda consiste na venda de derivados de petróleo no varejo.
A atividade de transporte de óleo e de gás natural, sobretudo se de longo curso e de grande porte, costuma ser enquadrada no