petition online versus manifestação popular
Inegável é a importância da internet para a humanidade contemporânea. O que antes era apenas tido como espaço virtual, hoje pode ser descrito como veículo de informação e expressão individual, norteador das relações humanas e ferramenta modeladora da sociedade. De um ponto ( ou computador ) ligou-se a outro e outro e mais outro criando uma rede. E esta rede serviu de berço para a internet, o pico da globalização em termos de informação e assim passou a abrigar uma gama de sistemas: Workstations, sites, blogs, as chamadas redes sociais e outros. A internet hoje é tratada como um grande metassistema, onde todos os sistemas estão interligados no contexto de uma entidade, que a torna praticamente um organismo vivo e independente. No Brasil, segundo o IBOPE NetRatings de 2012, somos 79.9 milhões de internautas, isto quer dizer que são as 28 maiores áreas metropolitanas brasileiras juntas compondo um “Estado” independente ou para se ter uma ideia mais ampla, este número iguala-se à população do Egito ou a maior economia europeia que é a Alemanha com pouco mais de 80 milhões de habitantes. Por possuir um perfil diferenciado, a internet é alimentada por um padrão mais intelectualizado, resistente à alienação e absolutamente legitimada no exercício da livre expressão do pensamento que nada mais é do que a ação em seu estágio virtual. Como estabeleceu um novo padrão de convivência social, a internet ampliou o pensamento único para um efeito coletivo. Um pensamento individual lançado por exemplo numa postagem de rede social em segundos pode atrair feito imã outro indivíduo que compartilha deste mesmo pensamento. Descobriu-se assim que a internet possuía um enorme potencial para mobilizar um número substancial de pessoas, inclusive além das fronteiras físicas. A internet tornou-se a mais pura expressão popular. E assim vem popularizando questões