Pesquisa e Extensão na Psicologia Social

Como podemos observar em nosso cotidiano, não somente aonde vivemos mais em todo o mundo, o consumo de álcool e vários outros tipos de drogas vêm crescendo e fazendo parte da vida social das pessoas, tanto de forma direta ou indireta, acarretando várias situações de risco a saúde.
Segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 10% da população que vive em centros urbanos consomem de forma abusiva qualquer tipo de droga, independente de qualquer categorização social (sexo, idade, etc.). Uma prova disso são pesquisas realizadas como em Harvard, onde apontou que de dez doenças incapacitantes, cinco são de natureza psiquiátrica, e em outra pesquisa tiveram uma estimativa de que o álcool seria responsável por 1,5% de todas as mortes no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, até o ano de 2002, a nossa saúde brasileira não tinha tanta visão sobre os problemas, suas prevenções e o tratamento dos transtornos associados a esse consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas, havendo apenas algumas formas de “aviso” de um modo geral, fechado e de certa maneira baseado em praticas medicamentosas. Mas foi apenas a partir de 2003, que Ministério da Saúde criou uma Política Nacional Específica para Álcool e Drogas, com o grande desafio de prevenir, tratar e reabilitar os usuários. Com isso os CAPSad – Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas, foram considerados a principal estratégia para esse tratamento. Eles têm por objetivo prestar esse atendimento a população, em uma área definida, oferecendo atividades terapêuticas e preventivas à comunidade. Atualmente se encontram no Brasil, cerca de 160 CAPSad, mas esse número e insuficiente para atender toda a demanda, que vem crescendo cada vez mais (Ministério da Saúde, 2007).
A percepção do Ministério da Saúde sobre uma política de prevenção, tratamento e educação para o uso de álcool e outras drogas, deve ser construída com programas do Ministério da Saúde junto com outros Ministérios, como setores