Pesquisa Máquinas Virtuais
Quase tudo pode ser simulado via software. É possível até mesmo simular um computador de arquitetura diferente, para que os softwares escritos para ele rodem da mesma forma que rodam dentro do seu sistema nativo.
Um dos exemplos mais conhecidos são os emuladores de videogames antigos, que permitem rodar jogos de Atari, Nintendo 8 bits, Mega-Drive, Super-Nintendo, Playstation e outros.
Assim como é possível emular um videogame para rodar os jogos escritos para ele, é possível simular um PC completo e rodar outros sistemas operacionais, dentro de uma janela. Isso permite que você rode o Windows dentro do Linux ou vice-versa. Esse PC "de mentira" é chamado de máquina virtual.
O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e o outro sistema operacional que está rodando dentro da máquina virtual é chamado de "guest" (convidado). Ele acha que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está rodando dentro de uma "matrix", na máquina virtual.
Naturalmente, este trabalho de simular um PC completo e ainda por cima com um bom desempenho não é simples, veja o caso dos emuladores de videogame de uma forma geral, que sempre precisam de um PC muito mais poderoso do que o sistema original. É preciso um Pentium 200 para emular um Super Nes (que usa um processador de 3.5 MHz e 128 KB de RAM) com qualidade.
O que são máquinas virtuais?
Máquinas virtuais são outros “computadores” que rodam dentro do seu computador. A máquina virtual é criada por um programa que você instala, como qualquer outro. Nesse programa, você cria um disco rígido virtual e poderá executar um sistema a partir deste disco, sem a necessidade de reparticionar o seu disco verdadeiro. A máquina virtual alocará, durante a execução, uma quantidade definida de memória RAM.
Com isso, a máquina virtual permite que você instale um outro sistema operacional. Quer rever (ou ver pela primeira vez) o Windows 3.1? MS-DOS? Quer fazer um 'test drive' em qualquer distribuição