Período dos diácodos

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A morte prematura de Alexandre o Grande aos 33 anos, ainda longe de sua capital, não deixou definida a questão da sua sucessão. Entre os generais de Alexandre — os diádocos — esboçaram-se duas tendências: uma que desejava manter a unidade do império (em memória de Alexandre e da sua família) e outra que pretendia dividi-lo. Nas quatro décadas seguintes, entre 323 a.C. e 280 a.C., os generais de Alexandre enfrentaram-se em lutas que visavam afirmar diferentes objetivos.
Filipe Arrideu, um meio-irmão de Alexandre que sofria de problemas mentais, e Alexandre IV, filho de Alexandre e de Roxana nascido já depois da morte do pai, em agosto de 323 a.C., foram proclamados reis, mas não passaram de figuras efêmeras que acabaram assassinadas. Perdicas foi nomeado regente do império, mas foi assassinado em 321 a.C. O exército elegeu então Antípatro, que tinha sido nomeado por Alexandre como administrador da Macedônia e da Grécia, como novo regente. Antípatro faleceu em 319 a.C. tendo nomeado como sucessor não o seu filho Cassandro, mas Poliperconte, que acabaria derrubado por Cassandro.
Cassandro, Ptolemeu e Lisímaco decidiram formar uma aliança para derrotar Antígono, lutando contra este durante quatro anos, entre 315 a.C. e 311 a.C., mas sem resultados práticos. Em 311 a.C., estes líderes decidiram dividir o império: Cassandro tornou-se estratego da Europa, Lísimaco governador da Trácia e Antígono tornou-se senhor de toda a Ásia; no acordo não participou Seleuco, que já governava uma parte da Ásia.
Antígono e o seu filho Demétrio Poliorcertes conseguiram consolidar o seu poder. Eliminados os familiares de Alexandre, os diádocos começam a declarar-se reis. O primeiro foi Antígono junto com o seu filho em 306 a.C.
Com o objetivo de derrotarem Antígono, Cassandro formou uma coligação com Lisímaco, Selêuco e Ptolomeu, cujo ponto de confronto foi a Batalha de Ipso em 301 a.C., na qual Antígono morreu. O seu filho Demétrio conseguiu escapar, mantendo o domínio sobre Tiro e

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