Perpetuação da espécie

A raça humana, assim como os outros organismos existentes, tem em seu comportamento, mesmo que de forma implícita, a força impulsiva da manutenção, da continuação de sua linha. Temos a vontade animal de deixar a nossa marca no mundo em que vivemos e podemos fazê-lo de diversas maneiras; podemos deixar nossa herança genética, distribuindo parte da carga de nosso DNA aos nossos descendentes, garantindo assim a passagem de certos aspectos à eles, mas este não é o único mecanismo, temos sim outras formas de nos tornarmos, até certo ponto, memoráveis, de aumentar o número de páginas da nossa biografia. E é disso que quero falar.

Ideias, atos e objetivos. O que é o caminho trilhado se não o conjunto de nossa parte orgânica ( as necessidades e reflexos físicos ) mais estes três componentes? E, como sabemos, quando nos vamos, todo o corpo e seus caprichos se vão, viram pó e são levados, um leve sopro de brisa pode espalhar a poeira de meus ossos pelo espaço, fazendo com que eu retorne ao universo, de onde vim e de onde virão tantos mais. O que ficará, como prova de que um dia eu estive aqui? Aquilo que resultar dos três componentes que citei no início do parágrafo. Se eu for capaz de equacionar estes componentes, serei capaz então de obter resultados, que podem vir de diversas formas, muitas essências e profundidades... Nem mesmo posso começar a categorizar a imensa diversidade. A capacidade humana para encontrar resoluções para esta equação é tamanha que, no pouco tempo em que habita a terra conteúdos inacreditáveis já foram produzidos. Pois bem, esta forma, bem mais interessante e complexa de gênese, nem sempre requer mais de um espécime e é comprovadamente mais benéfica para a humanidade do que a perpetuação genética, passados os tempos em que ainda brigávamos por nosso espaço entre as espécies.

A cooperação intelectual provou-se mais frutífera do que a criação solitária, um maior número de descobertas e pesquisas são feitos em grupo e empresas foram criadas por