Perise Cap 04

450 palavras 2 páginas
A arte da palavra
O PLÁGIO CRIATIVO
Gabriel Perissé

No livro “A arte da palavra”, o autor, Gabriel Perissé, no quarto capítulo “o plágio criativo”, inicia sua exposição apresentando a ideia de que para se escrever é preciso arriscar-se de fato a errar muito para, enfim, trilhar o caminho da escrita sem hesitar. O autor introduz o sentido do tema deste capítulo ao afirmar que é preciso saber dominar o uso da leitura e do pensamento já manifesto em textos, por outros autores, de tal forma que ao escrever sobre tudo o que foi dito antes, o escritor consiga torna-las coisas novas ou inéditas, permitindo a confusão e dúvida sobre o verdadeiro genitor de tais textos, tamanha originalidade impressa no aproveitamento literário. De acordo com Gabriel Perissé o conceito de plagio vem desde de a idade media, onde era incentivado a pratica do plagio criativo “leis da imitação”. Os antigos filósofos para escrever bem se baseavam em mestres do passado., e assim criavam algo novo. Desse modo Gabriel mostra que o plagio era muito mais favorável ao escritores do passado, para incentiva-los, talvez pela forte influência da igreja católica sobre a sociedade a quem esta pregava o imitatio Christi ou a imitação de Cristo, onde a imitação deveria ser a regra. O autor cita que, Carlos Drummond de Andrade ensinava, ironicamente, que o desenvolvimento da originalidade possui algumas etapas, a primeira das quais é imitar os modelos clássicos, e a última... imitar-se a si mesmo até a morte! Antes mesmo de pensar nos modelos clássicos, voltemo-nos para as frases mais corriqueiras, como “a união faz a força”, “estou com a faca e o queijo na mão”, “desisti de dar murro em ponta de faca”, “o tiro saiu pela culatra”, e outras centenas de preciosidades que, bem aquilatadas, são inspiradoras de nossa originalidade. (p.77) , para o autor não deve-se abandonar esses clichês, essas expressões comuns, mas sim apropriar em outros contextos, alterando para criar

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